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Presidente-executivo da companhia divulgou nota de esclarecimento.
Em primeira alteração nos termos de uso, serviço permitia venda de fotos.

Da Reuters
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(Foto: Divulgação)
O Instagram recuou quanto às controversas mudanças em seus termos de serviço depois de uma feroz reação dos usuários. Em um post publicado no blog oficial da empresa, na quinta-feira (20), Kevin Systrom, fundador e presidente-executivo do Instagram, pediu desculpas por não ter "comunicado nossas intenções claramente".

Segundo Systrom, as mudanças nos termos de serviço referentes à publicidade foram revertidas e as normas anteriores, que valiam desde outubro de 2010, foram restauradas. Alguns usuários do Instagram, entre os quais a revista “National Geographic”, anunciaram que deixariam de usar o serviço depois das novas regras.



Os novos termos pareciam permitir que anunciantes do Instagram exibissem fotos dos usuários sem remuneração, mas a linguagem dos termos de uso foi alterada na atualização de quinta-feira (20). Os termos atualizados e a nova política de privacidade entrarão em vigor em 19 de janeiro de 2013.
"Quero que fique bem claro: o Instagram não tem a intenção de vender suas fotos e nós nunca as vendemos. As fotos não são nossas – são de vocês", disse Systrom. "Daqui para frente, em vez de pedir permissão para vocês para introduzir possíveis produtos de publicidade, que ainda não desenvolvemos, vamos pegar esse tempo para completar nossos planos e, depois, voltar para nossos usuários e explicar como gostaríamos que o nosso negócio de publicidade funcionasse", acrescentou o executivo.
Os termos atualizados também não contêm a controversa regra em que menores de idade que usam o serviço deixariam implícito que seus pais concordaram de forma tácita com os termos do Instagram. Mas as normas ainda contêm uma cláusula de arbitragem compulsória, ausente nos termos de serviço de outras companhias de mídia social como Twitter, Google, YouTube ou mesmo o Facebook , que isentaria o Instagram de responsabilidade judicial por muitos delitos, de acordo com especialistas jurídicos.
Os especialistas em internet afirmam que o Instagram foi muito agressivo em sua afirmação de direitos sobre as informações de usuários, convidando quem discordasse da ideia a cancelar sua conta em prazo de algumas semanas. Os termos atualizados ainda afirmam que quem acessar o Instagram estará aceitando os novos termos de uso, que vigorarão a partir de 19 de janeiro.

A companhia também manteve termos que permitiriam que colocasse anúncios junto de conteúdos gerado pelos usuários, e afirmando que "nem sempre identificaremos serviços pagos, conteúdo patrocinado ou comunicações comerciais como se o fossem".
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