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Segundo o ministério, 1.772 pessoas estão inscritas para a prova.

Pré-teste para formandos no Brasil foi adiado por falta de interessados.

Do G1, em São Paulo
A edição deste ano do Exame de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) será aplicada neste domingo (25) para 1.772 médicos formados em universidades de fora do Brasil. O número, divulgado nesta quinta-feira (22) pelo Ministério da Educação, é recorde para a prova. Em 2012, foram 884 inscritos e 77 aprovados. Em 2011, fizeram a prova 677 pessoas, e 65 conseguiram passar.
O pré-teste do Revalida em estudantes do último ano de cursos de medicina do Brasil, que também aconteceria no dia 25, foi adiado, segundo o MEC. De acordo com a pasta, 32 instituições indicaram 2.353 formandos para realizar o exame, que pretende "calibrar" a prova. Porém, só 505 confirmaram o interesse em participar do Revalida neste domingo.
Ainda de acordo com o MEC, a Subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos do ministério pretende realizar o Revalida ainda no primeiro semestre do ano que vem, e espera que, então, poderá contar com um número mínimo de formandos no Brasil para a realização do estudo. Segundo o ministério, esse pré-teste "é de fundamental importância para a qualificação do exame".
A prova deste ano será aplicada em Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Para esta edição, o exame tem a adesão de 37 universidades públicas.
Pelo menos outras seis universidades públicas fazem um processo paralelo para validar os diplomas de medicina.
Os participantes do Revalida escolheram a cidade na qual farão a primeira etapa do exame. A segunda deve ser realizada em Brasília. A primeira fase é composta de 110 questões de múltipla escola e por cinco discursivas. Na segunda etapa serão avaliadas as habilidades clínicas — os participantes simulam situações reais de atendimento médico.
Sobre o exame
O Revalida é um exame nacional criado pelo Ministério de Educação que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país e foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina.
Segundo informações divulgadas no site do Inep, o exame cobra habilidades e competências das cinco grandes áreas da medicina: cirurgia; medicina de família e comunidade; pediatria; ginecologia-obstetrícia e clínica médica. Há níveis de desempenho esperados para as habilidades específicas de cada área.
O exame é aplicado em duas etapas: avaliação escrita, composta por uma prova objetiva, com questões de múltipla escolha, e uma prova discursiva. Numa segunda etapa, é realizada a avaliação de habilidades clínicas.

Pelo exame, enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.

Na edição de 2012, 884 pessoas de várias partes do mundo se inscreveram para o Revalida, e apenas 77 (menos de 9%) conseguiram a aprovação no exame. O Brasil respondeu pela grande maioria dos inscritos (560), mas apenas 7% dos candidatos foram aprovados. O país ficou na sexta colocação no ranking de índices de aprovação. Os países que obtiveram o maior êxito neste quesito foram Venezuela (27%) e Cuba (25%), apesar de o número absoluto de inscritos ter sido pequeno. Nenhum candidato com nacionalidade de países da Ásia, África ou América do Norte conseguiu passar na prova do MEC.

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